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Guerra ao homem

Odeio quando ideias preconceituosas sustentam uma guerra entre os sexos. É comum ver opiniões inconformadas contra a figura do homem. O homem é imaturo, o homem não pensa, o homem é machista. Não estou mentindo quando digo que já li e ouvi isso várias vezes. Feminismo não é guerra ao homem. Não é sustentar o preconceito.  
O problema é quando as pessoas se confundem e levantam essa bandeira com outras ideias. 
Não é possível que o homem seja culpado até pela fatia de pão que cai com a manteiga virada pra baixo ou pelas cheias dos rios. Não, eu não posso trocar o pneu, eu não posso trocar lâmpadas e não vou levar as compras. Assumir que essas são tarefas de homem é o mesmo que dizer que a mulher é quem deve cozinhar, por exemplo. Isso também é machismo.Sim, eu acredito na igualdade entre os sexos. E espero ouvir mais, vindo tanto de homens quanto mulheres, coisas do tipo: Sim, eu troco o pneu. Eu troco as lâmpadas. Eu levo as compras. Eu cozinho. Eu limpo a casa. Eu lavo a roupa.
Deixo aberta a discussão. 

Do mais fácil, pouco se aprende


A maioria das pessoas quer viajar pela estrada já pronta, esquece que alguém tem que abrir o caminho antes. Quem abre o caminho na mata fechada é sempre o que mais apanha, mais se fere, adoece, mais cansa, apesar de ser o que mais acumula conhecimento.

Sempre tive  uma tendência natural pelo desafio. Quando tinha pouco mais de 15 anos, após ler um anúncio em uma dessas revistas de circulação semanal, decidi que faria um intercâmbio nos Estados Unidos. Estudar 6 meses em um país estranho, sem falar uma palavra sequer de inglês. Não pensei nem se meus pais teriam condições de custear, nem sobre os possíveis riscos de morar em um lugar estranho, enfim... trabalhei para que aquilo acontecesse, fui e vivi uma das melhores experiências de minha vida.

Dois anos depois chegou a idade militar. Os jovens da época, não muito diferente dos de hoje, em sua maioria, queriam passar ao largo dessa experiência. Eu, contrariando quase toda a família, decidi servir. Foram anos que fizeram a diferença. Afirmo sem medo, tem aqueles que serviram o exercito e aqueles que não serviram.

Antes de conseguir meu primeiro emprego, lembro o quanto me inquietava estar ali na faculdade fazendo “mais do mesmo“. Lembro que decidi transformar as mais simples tarefas possíveis em documentários de TV, mais difíceis de executar, mais complexos por envolverem mais gente, enfim, queria fazer do mais simples, algo novo, diferente, que testasse minha capacidade.

Esta inquietação me acompanhou na minha carreira profissional. Logo na minha primeira experiência de emprego, como repórter de TV, a emissora pagava literalmente um valor simbólico para você passar dias, as vezes semanas, nas regiões mais remotas da Amazônia. Não é difícil de imaginar que nenhum repórter mais experiente se escalasse para tais coberturas. Enquanto cada um arrumava sua desculpa para não ter que ir eu pegava os 20 reais e ia... era o que eu tinha e fazia daquilo meu desafio, meu limite. Durante um tempo, eu fui o único a se propor a fazer aquelas missões.

Foi nessa época que aprendi que você deve pedir ajuda, sem ter medo do “não” pois ele você já tem. Com o tempo percebi que as pessoas começaram a me dar valor exatamente por isso. Em quatro anos, conheci mais da metade dos municípios do Amazonas, vivi experiências definitivas e enriqueci, como poucos, meu currículo profissional.

Definitivamente, estava claro para mim, o caminho mais fácil para as coisas nunca me atraiu, nunca me satisfez de verdade, exatamente por que nunca me desafiou, já que, do mais fácil, pouco se aprende, logo, pouco se cresce e eu sempre gostei da sensação de estar crescendo.

Comigo é sempre assim, não me pergunte as razões, mas quando todos os pensamentos me empurram para um caminho mais óbvio, para o que “está escrito nas estrelas”, mais me motivo a realizar diferente, ir além. Chega a ser meio louco isso, por que me sinto mais gratificado ao passar com uma boiada por uma única porta do que ter 10 portas abertas à vontade.

Quanto a dinheiro, nem sei se posso falar de exemplo, sempre fui mal neste quesito, é que definitivamente, dinheiro nunca foi determinante para nenhuma decisão que tomei até hoje, apesar de gostar bastante dele. Pra mim, ele sempre foi muito mais consequência do que causa. Aumento, por exemplo, é o tipo de coisa que você conquista, você não pede e nem te dão, te devem.

Mas quando digo que não é fácil, é por que não é mesmo! Desse caminho que falo, para segui-lo, é necessário uma profunda convicção do que você quer e aonde você quer chegar. Alguns chamariam de foco, eu de sacerdócio, no sentido mais puro da palavra. Exatamente por que o valor maior se estabelece no propósito, naquilo que você vive no percurso e não necessariamente no resultado em si.

Portanto, quando todos disserem  “não”  para uma nova experiência, diga  “sim“ e aceite os riscos. As melhores oportunidades de crescimento nunca serão as mais fáceis e mais tranquilas. Se você sabe aonde você quer chegar, siga firme o caminho que você escolheu. Eventualmente algo não vai sair como planejado, mas,  o melhor aprendizado está em nosso erro ao tentar acertar. Afinal, para que serve mesmo a certeza?

É importante entender que 99% das coisas que você vai fazer na vida depende de pessoas, portanto, coisas e lugares são irrelevantes. Valorize as pessoas! O seu conhecimento pode ser aplicado aonde você escolher aplicá-lo. Aliás, o maior patrimônio que você tem é o da escolha. Vão tentar lhe tirar ou controlar isso. Não permita!

Não adianta, você tem que estar preparado para enfrentar a pior tempestade! Por isso, tenha sempre em mente alternativas, caminhos diferentes. Aceite e conheça todos eles. Reconhecer uma fraqueza é força, pois, quem faz as coisas acontecerem em sua vida é você, mais ninguém.


Álvaro Corado
O Autor é Jornalista, Pós-graduado em Gestão de Pessoas pela FGV e em Jornalismo Digital pela Universidade de Navarra, atualmente trabalha como gerente do Portal A Crítica.Participação especial para nosso blog.
Fim da conversa no bate-papo

Minha limonada


                                                          

Quando me falaram que iríamos ter um blog, muita gente perguntou: escrever sobre que?Responderam : qualquer coisa. Um dia desses me disseram: Priscila, posta no blog, e eu: sobre o que? A resposta: Qualquer coisa.

Bom,vamos as definições.Qualquer significa uma escolha indefinida.Já coisa, significa um objeto,ação,idéia ou acontecimento QUALQUER. Lógico, há outros significados.As definições não me ajudaram nem um pouco.Então, continuo na dúvida sobre o que escrever.
Eu poderia falar do jogo de ontem, da enchente, da greve, da política, da falta de segurança... O existir algo, por si mesmo já pode virar uma pauta.Mas, é muito abrangente. Talvez isso seja só um bloqueio, algo passageiro. Continuo sem inspiração. Sem assunto. Sem observações.
Depois de um tempo na frente do computador, resolvo fazer uma visita de 15 minutos ao facebook.Tá aí uma coisa que nunca dá certo.Tempo cronometrado e redes sociais não combinam.Se eu fiquei 2 horas no facebook, garanto que foi pouco.
Desisti depois de um tempo. A criatividade passou bem longe da criatura que está escrevendo.Será que eu perdi meu dom de escrever bem? Será que eu já tive esse dom? Era ilusão? Interrogações, interrogações....
Não sei se você percebeu,mas a minha intenção era dividir o meu desespero .Espero que tenha funcionado.Sinceramente, eu espero. Não me leve a mal, mas  aprendi que dor compartilhada é meia dor.Também aprendi que se a vida te der limões, você faz limonadas.Algumas pessoas até fazem uma boa caipirinha. Essa é a minha limonada, só não sei se o gosto é bom ou se eu a fiz direito.







Promessas de Hipocrisia

Há poucos dias atrás eu postei no meu mural do meu facebook, um vídeo onde a hipocrisia da presidente Dilma Rousseff fica bem clara em seu discurso, discurso esse que aconteceu em um debate pré eleição, esses debates são aqueles em que os políticos querem seu voto e pra isso prometem até as calças. Lembro exatamente da seguinte frase proferida pela presidenta: "Professor e aluno tem que ser tratado com educação e no diálogo, não tem que receber eles a cacetetes e porradas na rua não, tem que ter respeito".

Depois de 19 dias, o Jornal Nacional enfim resolveu se pronunciar e mostrar a greve ... Pois bem Dilma, hoje em mais uma tentativa de diálogo entre os professores e o Ministério da Educação, alunos que marcavam presença no local para dar apoio aos professores, foram agredidos por policias, policiais que deveriam cuidar da nossa segurança, e sinceramente os alunos que ali estavam não apresentavam risco algum ... enfim, foram agredidos a socos, chutes, os tais cacetetes e muito spray de pimenta. Mais uma vez estudantes e professores voltaram pra casa com feridas físicas e morais, causadas pela ignorância de cãos do governo que ao vestirem a farda atrofiam suas mentes. Ao querer cursar uma Universidade Federal, todos nós alunos, nos impenhamos de corpo e alma nos estudos, cursinhos, dificuldades a serem quebradas, damos tudo de nós para que possamos dizer que estamos estudando na melhor do país, na federal, na mais disputada ... e ta certo, ta certo mesmo, é de muita honra receber o reconhecimento por estar em um instituto de ensino federal ... mesmo que depois tenhamos que passar todos juntos pela dificuldade de uma greve.

Estamos em 2012, ano de eleição, então usem a mesma garra e dedicação de estudo pré ENEM pra escolherem bem quais números pressionar na urna no dia de votação. Tratem os representantes políticos como assuntos a serem estudados para depois responder as perguntas de um vestibular chamado Qualidade de Vida e de Educação.
O recado dos professores foi dado ali mesmo naquele campo de batalha formado por policiais contra alunos ... "A greve continua" ... Esse é o país em que vivemos, o país com o sexto maior PIB do mundo, mas que se nega a investir 4% na educação.


                                
                                                                                         
                                                                                               GOMES, João.