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Ressuscitou!!!! (isso é qualquer coisa)


          Depois de alguns meses, muitos pedidos iguais em objetivo, normalmente de duas pessoas próximas a mim....Eu tomei coragem, passei por todo o processo e estou aqui, para (como diriam meus queridos da sala mais linda de Jornalismo) ESCREVER QUALQUER COISA!
          Desculpe-me querido leitor se a ressurreição desse blog não for merecida, nem ao menos parecida com a esperada por sua preciosa mente...quem sabe com o tempo eu aprenda a fazer as devidas honras,( e eu devo isso a uma colega de classe)
MAS AGORA VAMOS AO QUE INTERESSA!
          
          UMA COISA=UMA ABOBRINHA(conhecida de todos é claro)

          "Para alguns é um mistério sem solução, uma maldição que persegue os seres humanos, mas quem é que nunca tentou esticar sua querida língua até o cotovelo, e desanimado por fazer parte do grande grupo que não consegue fazer isso, se perguntou:
         - Por que eu não consigo alcançar o cotovelo com a língua?
          Não serão necessárias teorias científicas, ou pesquisas sem fim para a obtenção da resposta. Ela é extremamente simples e pode ser encontrada na anatomia, com auxílio da matemática.
          O corpo humano em seu desenvolvimento, promove padrões proporcionais para os seus membros, e com isso vemos que o tamanho do braço é maior que o do pescoço angulado para frente somado com o comprimento horizontal da cabeça e o comprimento da língua em sua externalização.
           Assim, fica claro que a não ser que você tenha um braço de anão de jardim, ou um pescoço de girafa, ou até uma língua de sapo, ou até mesmo seja apenas um ser humano anormal, NÂO CONSEGUIRÁ ALCANÇAR O COTOVELO COM A LÍNGUA."

Desculpe desapontá-lo(la)(s)!!!


E obrigada por ficarem até o final!!! Até a próxima!!

Ciclo Prazeroso



Ciclo Prazeroso

Aquele olhar cativante
Aquele sorriso espontâneo
Aquele abraço apertado
Aquele fungado desejado
Aquele beijo inesperado
E aquele prazer de ficar ao lado inexplicável
Ficaram pra trás e só restou ás lembranças

Ora, quem não teve esse prazer ou ainda quer sentir?
Mas quando há fim
A dor acaba com essas sensações
Turbilhões de pensamentos e sentimentos se tornam
Indesejáveis
Imensuráveis
Que parecem nunca ter fim
Tornando você prisioneiro temporário de flashes recordativos mentais

E um dia a vontade de sentir a sensação de liberdade no seu interior
Como dois cavalos selvagens soltos no campo
Vêm á tona
E você percebe como pode se permitir a sentir prazer novamente
Pois não a nada melhor que um novo amor para curar um amor fracassado.




By: Cássia de Souza


Eu me lembro...


O 11 de setembro é sempre uma data nostálgica. Nostálgica porque lembra o ataque as torres gêmeas que  ocorreu há 11 anos atrás.Uns falam que é excesso de patriotismo americano, outros falam que houve ataques mais importantes.Fora as teorias malucas que dizem que foi uma grande farsa, que na verdade os aviões eram mísseis, entre outros.

Irmãs Burnett
Eu já assisti a tanto documentários sobre essa data, principalmente o 112 minutos que mudaram o mundo. Mas de todos,um  realmente me tocou o coração: Os Órfãos de 11 de Setembro.Ele mostra as crianças que foram assim apelidadas depois que perderam os pais em um dos ataques.Caitlin Langone,a filha de um bombeiro,nem chegou a enterrar o pai. Nem o corpo do meu pai, nem o do meu tio Peter foram encontrados, mas, no fim, fizemos um funeral para eles. Nós não sabemos exatamente o que aconteceu; mas eu sei que um homem se lembrava de ter falado com um bombeiro alto de cabelos grisalhos, que o ajudou a sair de uma das torres e depois voltou para ajudar outras pessoas. Eu tenho certeza de que era meu pai: ele teria continuado ajudando as pessoas, tanto tempo quanto precisasse. De certa forma, é a maior consolação que eu tenho que, pelos menos, ele morreu fazendo o trabalho que ele amava’. Me lembro das irmãs Madison, Halley e Anna Clare Burnett, alegres e sorridentes que apareciam em programas de TV, falando em como o pai foi um herói lutando contra os terroristas para não fazer o avião chegar ao destino final.Me lembro do menino,Rodney Ratchford, que perdeu a mãe que trabalhava no pentágono,e junto com ela perdeu o rumo também. "Depois que a minha mãe morreu, eu fiquei com muita raiva. Eu queria machucar as pessoas, por causa do que estava acontecendo comigo. Parecia muito injusto que eu acordava todos os dias sem uma mãe para quem dizer bom dia’. Lembro-me da menina muçulmana,Thea Trinidad, que estava indignada pela morte do seu pai, que trabalhava no World Trade Center. "O que eu achei difícil foi viver, durante anos, com o pensamento de que a morte do meu pai foi planejada – que era assassinato, e que os assassinos traçaram tudo por muito tempo, e que ele ligavam muito pouco para as vidas das pessoas que eles tirariam, ou para suas famílias. Eu não odeio as pessoas por que elas são de determinada religião ou de certa parte do mundo, mas eu odeio as pessoas que estava envolvidas – especialmente o Osama Bin Laden. A morte dele neste ano foi certamente merecida: mas, por outro lado, não trouxe o meu pai ou de ninguém de volta’. A verdade é que as vitimas não se limitam só àquele dia, hoje, pessoas ainda enfrentam as consequências.
Para mim, hoje é um dia de reflexão. Penso na dor, no descaso, na indignação, mas penso ainda mais na falta que a pessoa faz. A falta do cheiro, do abraço, do tom de voz, do olhar, tirados de uma hora para outra, em um piscar de olhos.Só quem já perdeu alguém que ama conhece essa dor, esse vazio.A saudade é a que fica.A indignação também.
Não falo isso só pelo 11 de setembro, eu me lembro de todos os outros. Do sangue de vários inocentes derramados que a história mundial coleciona. Da primeira e da segunda guerra mundial, do atentado em Madri, dos civis e soldados que foram mortos no Iraque, das guerras pela independência, dos judeus, dos ameríndios e fechando um pouco esse círculo abrangente, me lembro de canudos, da sabinada, das torturas feitas na época da ditadura, da chacina indígena. Me lembro das crianças inocentes que foram mortas em Realengo, me lembro da pequena Isabella Nardoni, da Eloah,  me lembro dos 6 jovens que foram mortos recentemente  na Baixada Fluminense,me lembro dos nomes das vítimas da violência que eu li no jornal.Me lembro que nesse momento enquanto você está lendo esse texto, pessoas estão morrendo na Síria,no Oriente Médio e na África.Para mim, tudo se resume a SANGUE INOCENTE DERRAMADO.Meu onze de setembro é dedicado a todas elas: as vítimas da violência que não mede o porque ou a quem.



Link para saber um pouco mais sobre o documentário: http://extra.globo.com/noticias/mundo/orfaos-do-1109-contam-suas-historias-uma-decada-apos-atentado-2599644.html#ixzz26DSFPMma

Olimpíadas: Uma crítica


Esse texto será triste e alegre. Alegre porque Olimpíadas é só alegria. Eu acordava 4h30 com muita disposição. Até que as Olimpíadas acabaram (essa é a parte triste). Foram 16 dias de várias modalidades muito maneiras, outras nem tanto (Remo). Remo era chato. Foram 16 dias em que não importava a etnia, cor, política, crise econômica, NADA, só esportes e atletas dando o seu melhor (nem todos né Fabiana Murrer). Pra exemplificar, em 2000, na Olimpíada de Sydney registrou um ato histórico. Sob uma única bandeira, as delegações das Coreias do Norte e do Sul desfilaram juntas no estádio Olímpico. O espírito olímpico pareceu apaziguar a pseudo-rivalidade construída pelos regimes políticos rivais. Que lindo, não?

E o Brasil. Eita país maravilhoso. Olimpíadas é uma coisa tão bonita e emocionante que falar de política, Ministério dos Esportes, Ministério da Educação, COB, etc, seria sujar meu querido texto, então vou me prender somente a performance dos atletas sem me aprofundar em questões externas...tipo a falta de planejamento, organização, educação, escolas, pequenas coisas né minha gente. Coisas que se existissem, com certeza, nosso desempenho olímpico seria melhor.

Antes de falar dos brasileiros, alguns atletas/países merecem ser mencionados. Começando por ninguém mais ninguém menos que Michael Phelps. Com seus resultados em Londres, se tornou o atleta mais medalhado da história com 20 pódios olímpicos. Sendo 16 de ouro. Simplesmente um gênio. Próximo: Corredores jamaicanos. Eu não sei o que eles comem lá, mas eles dominam as raias de velocidade brincando. Começando pelo maior corredor da história: Usain Bolt. É irritante e incrível a facilidade com que ele ganhou suas corridas em Londres. E pra completar foram apresentados ao mundo 2 corredores da Jamaica que têm tudo pra dominar as Olimpíadas nas próximas duas edições. E a Grã Bretanha. Se há uma obrigação do país anfitrião de fazer uma grande Olimpíada, nessa edição, não houve vergonha. A Grã Bretanha fez um papel incrível, só ficando atrás dos EUA e da China.  Uma das cenas mais emocionantes dessa edição aconteceu na esgrima. A sul-coreana Shin Lam  ficou sentada na pista quase uma hora após sua derrota. A atleta e seu treinador alegavam que o cronômetro havia zerado quando sua oponente, Heidemann, marcou o ponto da vitória na prorrogação – o duelo estava empatado em 5 a 5, resultado que classificaria Shim. Após muita reclamação e um protesto formal, os árbitros confirmaram a vitória da alemã. O pior veio depois, a Federação Internacional de Esgrima admitiu o erro. Shin Lin recebeu uma menção honrosa e pedidos de desculpas.

Vamos aos brazucas. Os dividirei em 3 categorias: "Participou bem", "Ridículo" e "NOOOOOOOOSSA"

Participou bem


Murilo, da Seleção Brasileira
de Vôlei Masculino.
O Volêi Masculino sofreu na final uma virada inacreditável, ficando "só" com a prata, mas nada a se reclamar. Esse time tá em processo de reformulação e o que o Bernardinho e sua geração fizeram pelo vôlei deve e será lembrado pra sempre. O Vôlei de Praia podia ir mais além das medalhas de prata (Alison e Emanuel) e bronze (Juliana e Larissa), mas infelizmente seus oponentes estavam em dias melhores. Mas os brasileiros são os melhores, 2016 o ouro não escapa.. A Vela sempre trouxe o ouro, mas dessa vez só veio um bronze (Robert Scheidt e Bruno Prada). Espero que haja herança desses velejadores brasileiros incríveis que dominaram de 2004 até 2012. Natação Masculina: Bruno Fratus nadou muito bem. Cielo. É claro que queríamos (e ele tinha capacidade de sobra pra isso) o ouro, mas valeu muito sua medalha de bronze. Ginástica: o elenco brasileiro deu muito azar. Lesões atrás de lesões minaram as grandes chances de medalhas dos nossos ginastas, em condições boas, tenho certeza que eles(as) brigariam pelos pódios. Os maratonistas correram muito bem, ainda mais o Marilson Gomes, chegou em 5°. Paulo Roberto Paula foi o 8° colocado, e Frank Caldeira chegou em 13º. Com apoio e investimentos necessários esses atletas iriam muito mais longe, simples assim. Atletismo: Geisa Arcanjo participou muito bem, com 20 anos,  7° colocada no arremesso de peso. Rosângela Santos e Evelyn dos Santos foram semifinalistas nos 100m e 200m. Entre os homens, Aldemir Gomes e Bruno Lins também foram às semis dos 200m. Basquete Masculino: perderam nas quartas pra Argentina mas não há motivo pra tristeza. O que se deve comemorar é o novo momento. Depois de 16 anos voltar e jogar de igual pra igual contra grandes seleções. É o recomeço do nosso basquete, essas Olimpíadas foram só o início.

Ridículo


Leandro Guilheiro.
Vou começar pela minha maior decepção nessas Olimpíadas: o judoca Leandro Guilheiro. No ranking de sua categoria é o primeiro e nem chegou perto das finais. Ele até começou bem, passou da primeira fase. Depois fez um papel pífio. Que perca, mas perca lutando, brigando, não como ele, apático, parecendo aceitar a derrota quando seu oponente marca um ponto a 2 minutos do cronômetro zerar. ELE NEM TENTAVA DERRUBAR O OUTRO CARA. Enfim. Próxima. Fabiana Murrer. Como já falei, tudo bem não conseguir, mas que seja tentando, não culpando o vento. Apesar do seu gabarito, nem chegou as finais. Pelo visto o vento só soprava em cima dela, porque suas oponentes pegaram a vara (sem risos) e tentaram fazer o seu melhor. Maurren Maggi. Deixou a pista do Estádio Olímpico de Londres em 15º lugar pelos 6,37m que alcançou na primeira tentativa – queimou a segunda e fez 6,27m na terceira. Muito pouco pra uma campeã olímpica. Futebol Masculino. Pensei em botá-los no "Participou bem", só pensei. Medalha de prata, beleza. Mas acontece é que o plano da CBF e do Mano Menezes era sair de Londres com um time formado e não foi o que aconteceu. Na verdade só mostrou outros problemas. Na final pecou pela soberba e pela falta de conjunto. Perdeu pra seleção olímpica do México...amigos, até uma derrota pra seleção principal do México seria uma vergonha, quanto mais essa. Futebol feminino retornou ao Brasil com a eliminação nas quartas de final diante do Japão. Amargaram a pior campanha da história no torneio olímpico. Natação Feminina. Só foram passear e nadar mal, mais sorte pra elas em 2016.

NOOOOOOOOSSA


Esquiva
Adriana Araújo
Começando pela minha maior alegria: O boxe. Esse esporte está em decadência por causa da febre MMA. Aí, vão pra Londres 2 irmãos, os irmãos Falcão. OS CARAS SAEM BATENDO EM TODO MUNDO. Yamaguchi Falcão levou o bronze e seu irmão, o Esquiva, pegou a prata. Ah, e a Adriana Araujo pegou o bronze. Pra vocês terem uma idéia, o boxe brasileiro fez nessa edição dos Jogos Olímpicos mais do que em toda sua história. É de se emocionar porque imagino a falta de apoio que eles enfrentam, e mesmo assim, lutaram de igual pra igual com todos os grandes pugilistas de outros países. A própria Adriana, após ganhar sua medalha, desabafou e não poupou críticas ao presidente da Confederação Brasileira de Boxe, Mauro José da Silva e entre outras reclamações disse que já ter sido "muitas vezes humilhada por ele". Daí tiramos o quanto de apoio ela tinha e isso aumenta mais seu feito. Continuemos. Vôlei Feminino. Começaram mal, o time tava mal, tava tudo mal, mas lideradas pelo GÊNIO Zé Roberto, o time deu a volta por cima e venceu de forma brilhante os Estados Unidos na final e encaçapou o ouro. Arthur Zanneti. Só quem acompanha muito a ginástica conhecia esse cara (eu não conhecia), aí o cidadão vai na dele, quietinho, só no sapatinho, se pendura nas argolas e DÁ UMAS PIRUETAS MUITO LOUCAS, de dar inveja a qualquer chinês (E deu mesmo. Depois da derrota, o chinês que pegou a prata ficou chorando pra arbitragem). Palmas pra esse ginasta medalhista de ouro. E palmas pro treinador dele. E o ouro da Sarah Menezes, os bronzes da Mayra,Rafael Silva e Kitadai, hein? hein? INCRÍVEL. Eles mandaram muito bem. O judô brasileiro já era uma potência e eles elevaram ainda mais nosso status, uma salva de palmas pra eles por favor. Yane, medalha de Bronze no pentatlo moderno. Acredito que a maioria da população nem sabia o que era pentatlo moderno. Mas agora graças a Yane, muitos sabem. Thiago Pereira, esse cara atingiu níveis incríveis. Em 2011, no Pan de Guadalajara, com oito medalhas, se tornou o maior campeão brasileiro na história da competição. E em Londres, ganhou a medalha de prata nos 400m medley, superando até um tal de Michael Phelps.
Arthur Zanneti

Considerações adicionais: Badminton é um esporte, é tipo tênis. Djibouti e Vanuatu são os nomes de dois países que existem. Algumas pessoas com câmera de celular fariam um cobertura melhor do quê a da Record.

É isso. Londres 2012 foi incrível e não se esperava menos. Quem viu, viu, quem não viu, só daqui 4 anos. E vai ser no Brasil, e isso não é motivo de orgulho pra mim. Lá se vai mais dinheiro público pra construir arenas de grande rendimento. Enquanto as escolas, que são os celeiros de atletas e campeões continuam esquecidas. O esporte não é só um jogo de perde ou ganha. É ferramenta de construção. Ajuda na formação de pessoas, de cidadãos por meio do esporte. É possível priorizar isso e ganhar medalhas em consequência. No geral, O Brasil piorou de Pequim até Londres. Mas o Comitê Olímpico Brasileiro se diz satisfeito. Parecem viver num universo paralelo. Onde não importa o quanto e o que custe, o que importa é sediar o evento. Enfim, tchau Londres, que Rio-2016 nos traga mais alegrias, e como bom brasileiro e amante de esportes, sei que trará. Um abraço à todos e lembrem-se: em 2012 tem Campeonato Mundial de Remo, não percam.



Por Anilton Junior.

Guerra ao homem

Odeio quando ideias preconceituosas sustentam uma guerra entre os sexos. É comum ver opiniões inconformadas contra a figura do homem. O homem é imaturo, o homem não pensa, o homem é machista. Não estou mentindo quando digo que já li e ouvi isso várias vezes. Feminismo não é guerra ao homem. Não é sustentar o preconceito.  
O problema é quando as pessoas se confundem e levantam essa bandeira com outras ideias. 
Não é possível que o homem seja culpado até pela fatia de pão que cai com a manteiga virada pra baixo ou pelas cheias dos rios. Não, eu não posso trocar o pneu, eu não posso trocar lâmpadas e não vou levar as compras. Assumir que essas são tarefas de homem é o mesmo que dizer que a mulher é quem deve cozinhar, por exemplo. Isso também é machismo.Sim, eu acredito na igualdade entre os sexos. E espero ouvir mais, vindo tanto de homens quanto mulheres, coisas do tipo: Sim, eu troco o pneu. Eu troco as lâmpadas. Eu levo as compras. Eu cozinho. Eu limpo a casa. Eu lavo a roupa.
Deixo aberta a discussão. 

Do mais fácil, pouco se aprende


A maioria das pessoas quer viajar pela estrada já pronta, esquece que alguém tem que abrir o caminho antes. Quem abre o caminho na mata fechada é sempre o que mais apanha, mais se fere, adoece, mais cansa, apesar de ser o que mais acumula conhecimento.

Sempre tive  uma tendência natural pelo desafio. Quando tinha pouco mais de 15 anos, após ler um anúncio em uma dessas revistas de circulação semanal, decidi que faria um intercâmbio nos Estados Unidos. Estudar 6 meses em um país estranho, sem falar uma palavra sequer de inglês. Não pensei nem se meus pais teriam condições de custear, nem sobre os possíveis riscos de morar em um lugar estranho, enfim... trabalhei para que aquilo acontecesse, fui e vivi uma das melhores experiências de minha vida.

Dois anos depois chegou a idade militar. Os jovens da época, não muito diferente dos de hoje, em sua maioria, queriam passar ao largo dessa experiência. Eu, contrariando quase toda a família, decidi servir. Foram anos que fizeram a diferença. Afirmo sem medo, tem aqueles que serviram o exercito e aqueles que não serviram.

Antes de conseguir meu primeiro emprego, lembro o quanto me inquietava estar ali na faculdade fazendo “mais do mesmo“. Lembro que decidi transformar as mais simples tarefas possíveis em documentários de TV, mais difíceis de executar, mais complexos por envolverem mais gente, enfim, queria fazer do mais simples, algo novo, diferente, que testasse minha capacidade.

Esta inquietação me acompanhou na minha carreira profissional. Logo na minha primeira experiência de emprego, como repórter de TV, a emissora pagava literalmente um valor simbólico para você passar dias, as vezes semanas, nas regiões mais remotas da Amazônia. Não é difícil de imaginar que nenhum repórter mais experiente se escalasse para tais coberturas. Enquanto cada um arrumava sua desculpa para não ter que ir eu pegava os 20 reais e ia... era o que eu tinha e fazia daquilo meu desafio, meu limite. Durante um tempo, eu fui o único a se propor a fazer aquelas missões.

Foi nessa época que aprendi que você deve pedir ajuda, sem ter medo do “não” pois ele você já tem. Com o tempo percebi que as pessoas começaram a me dar valor exatamente por isso. Em quatro anos, conheci mais da metade dos municípios do Amazonas, vivi experiências definitivas e enriqueci, como poucos, meu currículo profissional.

Definitivamente, estava claro para mim, o caminho mais fácil para as coisas nunca me atraiu, nunca me satisfez de verdade, exatamente por que nunca me desafiou, já que, do mais fácil, pouco se aprende, logo, pouco se cresce e eu sempre gostei da sensação de estar crescendo.

Comigo é sempre assim, não me pergunte as razões, mas quando todos os pensamentos me empurram para um caminho mais óbvio, para o que “está escrito nas estrelas”, mais me motivo a realizar diferente, ir além. Chega a ser meio louco isso, por que me sinto mais gratificado ao passar com uma boiada por uma única porta do que ter 10 portas abertas à vontade.

Quanto a dinheiro, nem sei se posso falar de exemplo, sempre fui mal neste quesito, é que definitivamente, dinheiro nunca foi determinante para nenhuma decisão que tomei até hoje, apesar de gostar bastante dele. Pra mim, ele sempre foi muito mais consequência do que causa. Aumento, por exemplo, é o tipo de coisa que você conquista, você não pede e nem te dão, te devem.

Mas quando digo que não é fácil, é por que não é mesmo! Desse caminho que falo, para segui-lo, é necessário uma profunda convicção do que você quer e aonde você quer chegar. Alguns chamariam de foco, eu de sacerdócio, no sentido mais puro da palavra. Exatamente por que o valor maior se estabelece no propósito, naquilo que você vive no percurso e não necessariamente no resultado em si.

Portanto, quando todos disserem  “não”  para uma nova experiência, diga  “sim“ e aceite os riscos. As melhores oportunidades de crescimento nunca serão as mais fáceis e mais tranquilas. Se você sabe aonde você quer chegar, siga firme o caminho que você escolheu. Eventualmente algo não vai sair como planejado, mas,  o melhor aprendizado está em nosso erro ao tentar acertar. Afinal, para que serve mesmo a certeza?

É importante entender que 99% das coisas que você vai fazer na vida depende de pessoas, portanto, coisas e lugares são irrelevantes. Valorize as pessoas! O seu conhecimento pode ser aplicado aonde você escolher aplicá-lo. Aliás, o maior patrimônio que você tem é o da escolha. Vão tentar lhe tirar ou controlar isso. Não permita!

Não adianta, você tem que estar preparado para enfrentar a pior tempestade! Por isso, tenha sempre em mente alternativas, caminhos diferentes. Aceite e conheça todos eles. Reconhecer uma fraqueza é força, pois, quem faz as coisas acontecerem em sua vida é você, mais ninguém.


Álvaro Corado
O Autor é Jornalista, Pós-graduado em Gestão de Pessoas pela FGV e em Jornalismo Digital pela Universidade de Navarra, atualmente trabalha como gerente do Portal A Crítica.Participação especial para nosso blog.
Fim da conversa no bate-papo

Minha limonada


                                                          

Quando me falaram que iríamos ter um blog, muita gente perguntou: escrever sobre que?Responderam : qualquer coisa. Um dia desses me disseram: Priscila, posta no blog, e eu: sobre o que? A resposta: Qualquer coisa.

Bom,vamos as definições.Qualquer significa uma escolha indefinida.Já coisa, significa um objeto,ação,idéia ou acontecimento QUALQUER. Lógico, há outros significados.As definições não me ajudaram nem um pouco.Então, continuo na dúvida sobre o que escrever.
Eu poderia falar do jogo de ontem, da enchente, da greve, da política, da falta de segurança... O existir algo, por si mesmo já pode virar uma pauta.Mas, é muito abrangente. Talvez isso seja só um bloqueio, algo passageiro. Continuo sem inspiração. Sem assunto. Sem observações.
Depois de um tempo na frente do computador, resolvo fazer uma visita de 15 minutos ao facebook.Tá aí uma coisa que nunca dá certo.Tempo cronometrado e redes sociais não combinam.Se eu fiquei 2 horas no facebook, garanto que foi pouco.
Desisti depois de um tempo. A criatividade passou bem longe da criatura que está escrevendo.Será que eu perdi meu dom de escrever bem? Será que eu já tive esse dom? Era ilusão? Interrogações, interrogações....
Não sei se você percebeu,mas a minha intenção era dividir o meu desespero .Espero que tenha funcionado.Sinceramente, eu espero. Não me leve a mal, mas  aprendi que dor compartilhada é meia dor.Também aprendi que se a vida te der limões, você faz limonadas.Algumas pessoas até fazem uma boa caipirinha. Essa é a minha limonada, só não sei se o gosto é bom ou se eu a fiz direito.